quarta-feira, 27 de julho de 2011

PEDRA FERRÍFERA EM FAIXAS (BANDADAS)

ROCHAS SEDIMENTARES
Nome: PEDRA FERRÍFERA EM FAIXAS (BANDADAS)

Grupo: Sedimentar
Origem: Continental
Tamanho do Grão: Médio a fino














Estas rochas, são cherts (tipo de rocha composta principalmente de  sílica, onde os cristais de quartzo apresentam tamanho submicroscópico ou criptocristalino) ferruginosos, mostram uma estrutura marcada por faixas ou camadas. Suas faixas ou camadas alternadas são formadas principalmente pelo próprio chert em sí e siderita ou hematita que ocorreram através de uma grande recristalização. Magnetita e pirita também podem ocorrer nas faixas ricas em ferro.
Em sua maioria formada no período Pré-Cambriano, entre 2 e 3 bilhões de anos atrás. Há varias interpretações quanto a formação da pedra ferrífera. Se foram depositados por precipitação em lagos fechados ou em bacias. Isso porque ocorrerem em vários ambientes sedimentares, desde águas rasas e zonas entremarés até regiões de águas profundas. Há evidências que em algumas áreas onde estas rochas foram formadas, pântanos e lodaçais alagados,  a atividade orgânica foi importante na associação do carbonato e sulfeto a serem precipitados. A possibilidade do envolvimento orgânico é muito interessante porque no momento da formação, apenas organismos muito primitivos existiam na Terra.


Classificação: Química
Fosseis:  Não
Formato do Grão: Cristalina


segunda-feira, 25 de julho de 2011

GNAISSE (HORNBLENDA GNAISSES)

ROCHAS METAMÓRFICAS
Nome: GNAISSE (Hornblenda Gnaisses)

Grupo: Metamórficas
Origem: Cordilheiras
Tamanho do Grão: Grosseiro
Tipo de metamorfismo: Regional













Esta rocha metamórfica é caracterizada pela composição estrutural orientada, com feldspatos. Sua origem ocorre pela desintegação tanto de rochas magmáticas como de rochas sedimentares. A alta pressão e temperaturas são fatores fundamentais em sua formação. Gnaisses derivados de rochas ígneas (ortognaisse) contêm minerais muito semelhantes aos das rochas originais. A principal característica é a típica estrutura oientada (gnáissica). De acordo com a rocha de origem, os gnaisses recebem os nomes: granito gnaisse, diorito gnaisse, sienito gnaisse, paragnaisse (proveniente de sedimentos). De acordo com os componentes característicos, dividem-se em sericita, moscovita, biotita, hornblenda gnaisses. Também, de acordo com o aspecto da estrutura, são denominados: fitados, ocelares, facoidais. A densidade relativa oscila ao redor de 2,7. A cor é variada.


Pressão: Altas
Temperatura: Altas
Estrutura:  Facoidais e cristalinas


segunda-feira, 18 de julho de 2011

HALEFLINTA

Nome: HALEFLINTA

Grupo: Metamórficas
Origem: Auréolas de contato
Tamanho do Grão: Fino
Tipo de metamorfismo: Contato







Esta rocha contém uma variedade de minerais relacionados com a sua composição pré-metamorfoseada de um tufo vulcânico.
A Halleflinta contém quartzo, e foi enriquecida com sílica durante o metamorfismo. É freqüentemente de cor pálida, e pode variar de marrom a cor de rosa, verde ou marrom amarelada.  A
haleflinta é uma rocha de granulação fina. Um microscópio é necessário para estudar a sua composição mineral, é realmente uma rocha de textura muito fina. Ela se rompe com uma fratura estilhaçada e afiada. Ela pode mostrar uma estrutura em camadas relacionadas com a estratificação original do tufo vulcânico. As vezes  grandes cristais isolados são encontrados. Formadas pelo metamorfismo de contato de tufos, que geralmente têm impregnada sílica como mineral secundário. Ela é freqüentemente associada com corneanas.






Pressão: Baixa
Temperatura: Alta
Estrutura: Cristalina


BASALTO AMIGDALÓIDE (MELAPÓRFIRO)

ROCHAS MAGMÁTICAS
Nome: BASALTO AMIGDALÓIDE (MELAPÓRFIRO)

Grupo: Ígneas
Origem: Extrusivas
Tamanho do Grão: Fino
Forma do Cristal: Anédrico









É um basalto antigo com um teor de sílica entre 45% e 55%. Cálcio, feldspato plagioclásio e piroxênio são os principais minerais. Olivina e magnetita são outros minerais que freqüentemente estão presentes no basalto amigdalóide. Suas cavidades em forma de bolhas estão frequentemente cheias de outros minerais (ágata, calcita, clorita e quartzo). Melapórfiro vem de meláfiro (amendoado ou amigdalóide). Esta rocha é formada pelo resfriamento da lava. É utilizado na construção de estradas.

Classificação: Básica
Ocorrência: Próximo a vulcões
Cor: Negra ou pardo-avermelhada


sexta-feira, 15 de julho de 2011

SÍLEX

ROCHAS SEDIMENTARES
Nome: SÍLEX

Grupo: Sedimentar
Origem: Marinha
Tamanho do Grão: Granulação fina





                                      








Sua origem são restos decompostos de esqueletos (gel silicoso) de plantas e animais silícicos. Pela perda de água vai se transformando parcialmente em opala amorfa e, no final, em calcedônia finamente cristalina. Frequentemente são encontrados restos de organismos fósseis. A cor varia de cinzenta a negra. Sua fratura é concóide, lisa. Sua densidade relativa é 2,6. Encontra-se em forma de nódulos (concreções), nunca em estratos superpostos, principalmente em calcários cretácios. É característica a presença de uma crosta superficial e branca. Devido sua dureza (7) durante a Idade da Pedra o sílex foi utilizado na fabricação de armas e utensílios. No século XVII, foi utilizado para provocar faísca nas armas de fogo (pederneira).  Atualmente é utilizado para afiar e polir, assim como triturado na indústria de cimento.


Classificação: Química
Fosseis:  Invertebrados
Formato do Grão: Variedade compacta de quartzo (calcedônia)


terça-feira, 12 de julho de 2011

ANIOLITO (ZOISITA)

MINERAIS
Nome: ANIOLITO (ZOISITA)

Grupo: Silicatos
Densidade Relativa: 3,55
Brilho: Nacarado a vítreo, opaco
Hábitos: Maciço compacto e colunar
Dureza: 6 - 7
Cristal: Ortorrômbicos, em geral agregados aciculares achatados e fibrosos curvos










O mineral zoisita (nome dado em homenagem ao colecionador ZOIS) foi encntrado pela primeira vez em 1805 na Áustria. Porém só ultimamente foram encontrados exemplares de qualidade gemológica. Existem outras espécies de acordo com a cor (Tanzanita cor violeta), (Thulita cor rósea) O zoisite se forma em muitas rochas, incluindo metamorfoseadas, sedimentos e granitos. O exemplar acima é o aniolito, zoisita verde com inclusões de hornblenda negra e pequenas inclusões de rubis. Deve seu nome a aniolito que na linguagem nativa dos Massais quer dizer verde. Devido a seu contraste de cores, ele é uma gema efetiva e uma pedra ornamental.


Composição Química: Ca₂Al₃(OH(SiO₄)₃)
Clivagem : Perfeita
Fratura: Irregular, concóide
Cor: cinzenta, amarelada e esverdeada, violeta a róseo
Traço: Branco


ESMERALDA

MINERAIS
Nome: ESMERALDA

Grupo: Silicatos
Densidade Relativa: 2,6 – 2,9
Brilho: Transparente a opaco
Hábitos: Formas em massa, compacta e colunar
Dureza: 7,5 - 8
Cristal: Hexagonal, prismas de seis lados, cristais alongados










Pertence ao grupo do Berilo, sendo considerada a mais nobre dentro deste grupo. A substancia corante para a verdadeira esmeralda é o cromo. Berilos que são coloridos pelo vanádio, devem ser chamados de berilo verde. A cor é muito resistente a luz e ao calor não se modificando até uma temperatura de 700 ou 800°C.
A cor mais valorizada para a produção de gemas é um verde ligeiramente azulado. Geralmente a esmeralda aparece turvada por inclusões (fluidos, bolhas de ar, fissuras cicatrizadas, outros cristais). Suas características físicas variam de acordo com as jazidas. A esmeralda é um tanto frágil, devido a tensões internas.
As jazidas das esmeraldas são formadas por processo hidrotermal associado ao magma e metamorfismo. Jazidas são encontradas em filões de pegmatito ou em seus arredores. Quase não acontece em aluviões porque sua densidade relativa é semelhante a do quartzo,  ocorrendo apenas por meteorização.


Composição Química:
Be₃Al₂Si₆O₁₈
Clivagem : Indistinta
Fratura: Desigual, concóide, estilhaçada
Cor: Verde escura, verde erva
Traço: Branco